domingo, 12 de dezembro de 2010

As dez obras mais sustentáveis do mundo

Por que alguns edifícios construídos nas duas últimas décadas viraram ícones de sustentabilidade


Alguns edifícios construídos nas duas últimas décadas tornaram-se referência em sustentabilidade. A pedido da revista Téchne, dois especialistas elencaram algumas das obras consideradas mais sustentáveis do mundo, por apresentarem, entre outras características, projetos com sistemas eficientes e construção com matérias-primas renováveis.


Antecipada pelo portal PINIweb, a reportagem faz parte do conteúdo extra da edição 162, que circula no final de setembro com um especial sobre sustentabilidade. Confira as obras:


Bank of America Tower, One Bryant Park, New York, EUA


Divulgação


Primeiro edifício a receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Platinum do U.S. Green Bulding Council, concebido pelo escritório de arquitetura Cook+Fox e construído pela Tishman Construction Corporation, o Bank of America Tower, em One Bryant Park, Manhattan, Nova York, é considerado uma das mais eficientes arquiteturas do mundo. O projeto da torre de escritórios, concluída em 2009, custou US $ 1 bilhão, tem 54 andares, 365 m de altura e 196 mil m² de área. 


A maior parte das matérias-primas utilizadas em sua construção são provenientes de fontes renováveis e recicláveis, obtidas a no máximo 500 km de New York, em consonância com o que a ideologia de construção sustentável pratica. A Tishman Construction Corporation treinou e orientou os subcontratados sobre os métodos de seleção de materiais e construção adequados, além de implementar durante a obra a qualidade de ar interior, garantindo ar fresco e ventilação no edifício em todas as etapas da obra, e para os usuários do prédio finalizado. 


O concreto foi composto por 45% de escória (subproduto dos altos fornos), e 55% de cimento, eliminando parte do CO2 emitido na produção do cimento; o reuso das águas pluviais e a maximização da energia do sol e da luz natural para iluminar os interiores, graças à transparência do vidro e de seu isolamento, reduziram os custos com energia elétrica.


Council House 2, Melbourne, Austrália


Divulgação


O primeiro edifício de escritórios australiano a receber a classificação Six Green Stars pelo Green Building Council da Austrália, conhecido como CH2, que custou AU$ 50 milhões, foi projetado pelo escritório de arquitetura Mick Pearce com Design Inc., e finalizado em 2006. 


Com 12.536 m² e dez pavimentos, apresenta design sustentável e eficiência energética, recebendo a certificação por possuir arrefecimento de massa térmica, células fotovoltaicas, turbinas eólicas, reciclagem de esgoto, tetos refrigerados e venezianas de madeira reciclada, equipadas com células fotovoltaicas, que acompanham o sol, promovendo um ambiente interno mais saudável e produzindo 64% menos CO2, se comparado à edificação anterior. A prefeitura estima que o investimento se auto pague em 10 anos.


30 The Bond, Sydney, Austrália


Divulgação


Quando a construtora Lend Lease decidiu transferir a sede para Sydney, consultou os seus funcionários no que dizia respeito às prioridades para o edifício e a comunidade local. Como consequência o edifício, projetado por PTW Architects, Whittaker Hadenham Openshaw e Bovis Lend Lease, surgiu com um design que enfatiza o ambiente interno, a melhor gestão da água, de resíduos e 20% menos emissões de poluentes. 


Construída sobre o antigo gasômetro local, cuja área teve que ser recuperada, a obra também alcançou cinco estrelas do Green Star and Australian Building Greenhouse Rating Scheme (ABGR), por utilizar ventilação natural, feixes de refrigeração passiva, fachadas sombreáveis, cobertura ajardinada com plantas resistentes à seca, e propiciar vistas a 60% de seus ocupantes.


BMW Welt, Munique, Alemanha


Divulgação


Este é um exemplo de que a engenharia alemã é uma das melhores do mundo. A praça de 73 mil m² e 47,88 m de largura, com forma de duplo cone, que fornece suporte para a cobertura (de uma forma bastante impressionante) é, sem dúvida, a característica de destaque do projeto, assinado por Coop Himmelb (l) para o BMW Group e finalizado em 2007. 


No telhado do edifício, o conjunto de placas fotovoltaicas, produzidas na Alemanha pela Solarwatt, abastece o edifício com no mínimo 824 kWp de energia, e a rede de painéis de aço que capta o calor, conduzindo-o para a fachada de aço e vidro, ajuda no condicionamento do ar interno do edifício. Dentro do cone, uma espécie de túnel espiralado incentiva a ventilação natural, através de aberturas controladas automaticamente.


Clinton Presidential Library, Little Rock, Arkansas, Estados Unidos


Divulgação


Projetado por Polshek Partnership e finalizado em 2004, o edifício que abriga um museu e biblioteca de 1.900 m², considerado uma das construções mais verdes do mundo, recebeu certificações LEED Sylver e Platinum por vários detalhes. Um deles é a cobertura verde – onde também estão painéis solares -, pensada para absorver carbono, reduzir escoamento pluvial e regular a temperatura, além da maior capacidade de reciclagem, limpeza verde, redução do desperdício através do abastecimento local e compensação de carbono de toda a energia não renovável utilizada. Pode-se destacar também o piso feito de pneu reciclado.


New York Times, New York, Estados Unidos


Divulgação


Idealizado pelo arquiteto Renzo Piano, o edifício com 148.644 m² e 52 pavimentos é promovido como uma estrutura verde, embora não seja certificado pelo LEED. Este é o primeiro edifício construído nos Estados Unidos em cortina de vidro ultra-clear Low-e, que maximiza a luz, e tubos de cerâmica solar que funcionam como um brise. Máscaras mecanizadas, controladas por sensores, reduzem o ofuscamento da luz solar, enquanto mais de 18 mil luminárias fluorescentes dimerizáveis individualmente suplementam a luz natural, proporcionando uma economia de energia real de 30%. O prédio também incorpora resfriamento de ar-livre, trazendo ar de fora quando está mais fresco do que o espaço interior, o que economiza energia adicional. Mais de 95% do aço estrutural é reciclado. 


A planta de cogeração de gás natural fornece 40% da energia elétrica consumida no interior do edifício com aquecimento e refrigeração. Pisos elevados permitem a distribuição de ar por baixo, exigindo menos energia do que um sistema de refrigeração convencional canalizado. O edifício não possui estacionamento no site, como a maioria dos funcionários vai para o trabalho de transporte público.


Aeroporto de Oslo, Gardermoen, Noruega


Divulgação


O edifício terminal projetado por NSW A+P Viaplan e inaugurado em 1995 é um belo exemplo de seleção de materiais, estruturais onde cada material é aplicado na função que se desempenha melhor: concreto armado na compressão; madeira na flexão, treliças espaciais de aço flexão e conexões. Com 140 mil m², custou U$ 520 milhões, tem sistema de aquecimento, baseado em uma rede de aquecimento urbano que produz calor através de bioenergia.


Parlamento Alemão, Berlim, Alemanha


Divulgação


O antigo Reichstag foi reconstruído em 1999, sob projeto assinado por Norman Foster, para abrigar o parlamento alemão que se transferiu de Bonn para Berlim. A obra se destaca pelo uso intensivo de energias primárias renováveis, como biodiesel, produzido nas imediações do edifício. Um total de 3.600 m² de elementos fotovoltaicos foram instalados na cobertura do prédio, alimentando a rede in-house. 


O calor que excede das usinas de cogeração é utilizado para o aquecimento do edifício, através de um aquífero em frente ao prédio. A água é aquecida por meio do calor excedente e bombeada de volta para o prédio. Com relação ao resfriamento do edifício, é aproveitada a água resfriada no inverno.


Commerzbank Headquarters, Frankfurt


Divulgação


Com 56 andares e 121 mil m², a torre do Commerzbank, projetada por Foster & Partners e inaugurada em 2007, é considerada o primeiro edifício de escritório ecológico do mundo. Em 1990, quando planejava a nova sede, o Commerzbank foi incentivado pelo Partido Verde a construir um arranha-céus verde. O projeto explora a natureza do ambiente de escritório, desenvolvendo soluções sustentáveis e novos padrões de trabalho. 


Um sky garden que desce pelo átrio central traz luz e ar fresco e é foco visual e social dos grupos de trabalho, recurso utilizado para reduzir a necessidade de luz artificial e energia para aquecimento e refrigeração. Seu desenho garante que os escritórios tenham vista para a cidade ou para o jardim. Foi o primeiro edifício alemão a usar o aço como principal estrutura.


Ospedale dell’Angelo, Veneto, Itália


Divulgação


Projetado em 2008 pelo arquiteto Emilio Ambasz, este prédio hospitalar com 117 m², o primeiro verde do mundo, inova já pela sua localização em área rural, mas que pode ser acessado por autoestrada ou trem. Foi idealizado de acordo com os princípios da humanização de forma a auxiliar na cura do paciente. Os blocos são unidos por jardins, que induzem a calma ao promover vistas agradáveis. Um lobby ajardinado, protegido pela cobertura de vidro, traz luz natural e renova o ar interno.


Fonte: http://petcivilufjf.wordpress.com/page/6/

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Incrível Estrada do Atlântico

Apenas oito quilômetros – provavelmente bem menos do que você costuma fazer diariamente para chegar ao trabalho. Mas a experiência de realizar este percurso ficará guardada na memória para sempre, afinal, é uma das estradas mais bonitas do mundo. 


Atlantic Ocean Road, conhecida aqui como a “Estrada do Atlântico” e localmente como Atlanterhavsveien, liga as cidades de Molde (famosa por suas flores, atmosfera romântica e festival de jazz) e Kristiansund, na costa oeste da Noruega.



O que faz dela um dos caminhos mais inspiradores do planeta para quem segue sobre quatro rodas é o fato de que foi construída sobre as águas, uma estrada estreita e sinuosa que presenteia os viajantes com paisagens sensacionais. Ligando a ilha de Averoy à ilha principal de Eide, oferece a vista do mar, dos fiordes e montanhas, além de permitir bons pontos de pesca.


Atlanterhavsveien foi eleita a “Construção da Noruega do Século”, em 27 de setembro de 2005. Ao longo da estrada é possível encontrar áreas de repouso onde se pode desfrutar um piquenique, e restaurantes onde se pode desfrutar de uma refeição tradicional norueguesa. Não é por acaso que esta estrada é o segundo destino turístico mais visitado da Noruega.



Na estação quente, poucos se lembram de que a construção da Atlantic Ocean Road foi uma verdadeira façanha. Embora tenha sido um sonho desde o início do século 20, as obras começaram apenas em 1983. Durante os anos que antecederam sua inauguração, em 1989, a região foi atingida por 12 furacões.


Isso significa que a região pode ser boa principalmente em duas épocas do ano: o verão, quando o sol permite experiências fora do carro, e o outono, quando ondas agressivas quebram na rodovia oferecendo verdadeiros espetáculos.



As obras de construção da estrada começaram em 01 de agosto de 1983, com a inauguração a ter lugar a 07 de julho de 1989. Durante este período, foram nada menos que 12 tempestades, furacões, na área. Os 8,3 km (5 milhas) da estrada longa são construídos entre várias pequenas ilhas e ilhotas, e são atravessados por oito pontes e aterros diversos.


No sol quente ou em tempestades furiosas, Atlanterhavsveien tem algo para todos. Suas curvas fechadas e a  selvageria da natureza a classificaram em primeiro lugar na lista do  The Guardian de Melhores Viagens do Mundo em Estrada, em competição acirrada com atrações de renome  mundial, tais como costa da Irlanda do Norte.




Fonte: http://petcivilufjf.wordpress.com/

sábado, 4 de dezembro de 2010

Segurança do Trabalho na Construção Civil – Humor


Já entendemos a importância das normas de Segurança do Trabalho para a construção civil e empresas do setor. 



Já vimos como funciona a profissão de Engenheiro em Segurança do Trabalho e sua aplicação na construção civil.

Agora veremos a REAL NECESSIDADE desse profissional no dia a dia…




E para o Top 5, nem precisava passar 2 anos em uma graduação para se ter alguma noção de SEGURANÇA…


Essa é muito boa! rs

Old School:





Vai lá super homem… :)


Fonte: http://petcivilufjf.wordpress.com

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Demolição – Riscos, Legislação e Erros

Os meios urbanos expandem-se cada vez mais e as necessidades de uma população crescente implicam melhores condições a todos os níveis. Cidades muito antigas apresentam na sua maioria plantas irregulares que congestionam o fluxo de pessoas e bens nestes territórios, bem como apresentam edifícios muitas vezes velhos e sem condições de segurança. As estruturas, após um determinado período de tempo, vão se deteriorando.


Quando elas chegam ao ponto de já não poderem ser utilizadas ou serem consideradas inseguras, acaba por vezes ser mais econômico demoli-las do que restaurá-las.


Mas, como nós podemos imaginar, demolir não é apenas sair quebrando paredes, colocar tudo abaixo e transformar o imóvel em um terreno cheio de entulho. “É imprescindível fazer um planejamento prévio”, ensina o presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape-SP), Tito Lívio Ferreira Gomide. 


No planejamento, feito por um engenheiro, pode-se detectar nos elementos estruturais da construção possíveis áreas de perigo. “Caso existam partes frágeis, que corram o risco de desabamento, o profissional pode identificar e elaborar a ordem seqüencial adequada para que a demolição seja feita, sem oferecer riscos aos trabalhadores”, conta Gomide.


Chaminé arcaica demolida em Frankfurt
Chaminé Arcaica demolida em Frankfurt

Legislação e Riscos

Ao abrigo do Decreto-Lei nº 273/ /2003, de 29 de Outubro, as demolições são consideradas como trabalhos com riscos especiais, devendo ser executadas por empresas especializadas, mão-de-obra experiente e enquadradas por um técnico idóneo.

Entre os riscos mais frequentes contam-se, entre outros: a destruição não controlada de toda a parte da construção, os danos causados nas estruturas vizinhas, a queda em altura de pessoas e de materiais, a poluição sonora e a projecção de poeiras e partículas.



Para evitar problemas com os vizinhos, o presidente do Ibape recomenda que seja feito o Laudo da Vizinhança – estudo que atesta o estado de conservação dos imóveis ao redor da obra para em caso de danos durante a demolição, determinar responsabilidades se for preciso realizar reparos ou pedir indenizações.


Para uma demolição, assim como uma construção, também é necessário um alvará, concedido pela Subprefeitura em que o imóvel está localizado. Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é a contratação de uma empresa de demolição.”A empresa deve fornecer ao contratante uma descrição completa da operação de demolição que será realizada”, ensina o coordenador da divisão técnica de estruturas do Instituto de Engenharia de São Paulo, Natan Jacobsohi Levental.


Nesse documento devem constar os itens utilizados para a segurança dos funcionários e da obra. “Exija que esses itens estejam especificados no contrato de serviço e certifique-se de que a empresa segue as normas de segurança exigidas”, alerta Levental. “Lembre-se que, em uma obra de demolição, o risco de acidentes é maior do que em construção.”


Assim, antes dos trabalhos de demolição deve ser feito um estudo pormenorizado da estrutura que vai ser desmantelada e das existentes na proximidade. Igualmente importante é a elaboração de um Plano Específico de Segurança, assinalando cada uma das tarefas, o seu ordenamento e o modo de execução. 


Também as linhas aéreas, cabos e condutas existentes nas proximidades devem ser sinalizados e protegidos e delimitada, com vedações ou tapumes, toda a área circundante da edificação a demolir. Do mesmo modo, deverá ser seleccionado o local adequado para a remoção dos entulhos e certificar-se de que todas as entradas dos serviços da rede pública como água, eletricidade e gás foram devidamente fechadas e isoladas. Caso contrário, um dano acidental nesses dutos pode comprometer o fornecimento de toda a vizinhança e gerar um despesa ao proprietário.


No que concerne à protecção pública, o ideal é isolar as zonas condicionadas ao movimento de máquinas e equipamentos com tapumes, redes ou grades anti-motim. A área circundante da construção a demolir deve ter sinalização de aviso, com placas resistentes a choques e a intempéries, enquanto o passeio confinante terá de ser vedado.



Plano de demolição


Para executar estes trabalhos, é fundamental elaborar um plano de demolição, um complemento ao Plano de Segurança e Saúde (PSS), cujo principal objectivo é fixar os procedimentos a observar na demolição, auxiliando os intervenientes e orientando os meios envolvidos, com vista à aplicação de medidas de prevenção e segurança, procurando minimizar e suprimir os riscos observados.


Assim, têm que ser definidas as metodologias de intervenção, dos equipamentos e meios humanos, do estaleiro, tapumes, sistemas de protecção e circulação. De igual forma, têm que ser feitos a análise e o registo das anomalias existentes nos edifícios confinantes e monitorizadas as fendas.
No que concerne aos edifícios confinantes, é necessária uma vistoria das partes comuns exteriores e interiores, bem como todos os fogos e compartimentos, e, então, deverá ser preenchida uma folha de anomalias e do estado de conservação.


O o plano associou os riscos de desmoronamento da estrutura, queda e projecção de materiais, electrocussão, esmagamentos, libertação de poeiras, cortes e outras lesões.


Na organização dos trabalhos e verificação de procedimentos, há que analisar os caminhos de fuga e de evacuação, o estabelecimento dos sistemas de comunicação, a definição da hierarquia de funcionamento e os equipamentos de protecção colectiva e individual.



RESTOS DE CONSTRUÇÃO PODEM VIRAR LUCRO

Demolir não precisa ser sinônimo de destruir. Ao contrário, como ensina Levental. “O nome correto deveria ser desmontagem.” Isso porque muito do que vai ser transformado em entulho pode ser reaproveitado e, inclusive, transformar-se em fonte de lucro para o proprietário do imóvel. 


As portas, janelas, esquadrias e madeiramento – quando em bom estado – podem ser vendidos a empresas que comercializam material de demolição ou vendidos à própria empresa de demolição, caso ela também venda esses artigos. “A sociedade, em geral, tem muito a ganhar com isso. Esse material reaproveitado pode servir às pessoas que tem menos recursos, já que o custo é bem menor”.


E não é só isso. Quem optar contribuir com o meio ambiente e evitar carregar ainda mais os já superlotados aterros, pode aproveitar os cabos elétricos, dutos e tubos hidráulicos para a reciclagem, e também conseguir algum ganho econômico com isso. Além, é claro, do ganho ambiental, que não tem preço.



Erros famosos de demolição



Falha arriscada em Vancouver, Canadá




Demoliçao errada na Turquia faz prédio rolar




Explosão falha, e metade de prédio fica ‘pendurada’ em Liuzhou China




Para um engenheiro, não há “Pequenos Erros”