segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Acessibilidade não encarece imóvel e beneficia todo tipo de condômino

Apesar de já haver até decreto federal (nº 5296) que obriga todos os lançamentos a promoverem a acessibilidade, as adaptações em imóveis ainda sofrem resistência de parte do mercado. Tem-se a ideia que este perfil de construção torna o projeto mais caro, além de não agradar esteticamente. Porém, segundo especialistas ouvidos pelo ZAP Imóveis, este conceito já não condiz com a realidade atual dos prédios voltados para pessoas portadoras de deficiência e idosos.
Piscina com escada facilita transição no local (Fotos: Divulgação)
Para eles, não são as adaptações em áreas comuns, rampas de pedestres, entradas e saídas, corrimãos e até banheiros que deixarão o imóvel mais caro.
E acrescentam que estas obras melhoram o espaço para todo tipo de condômino, incluindo todas as pessoas com mobilidade reduzida, idosas, gestantes, obesas, com carrinho de bebê, com cadeira de rodas, com baixa visão ou audição, crianças, entre outros.
Banheiro é o local que exige mais modificações
“O que pode encarecer o valor são as reformas em edifícios antigos, construídos antes desta legislação entrar em vigor”, avisa Patrícia Valadares, diretora de projetos da Tecnisa.
Em 2005, a construtora contratou profissionais especialistas no trato com os idosos, como geriatras e gerontólogos, e desenvolveu com arquitetos e decoradores o projeto Consciência Gerontológica.
O programa engloba espaços com barra de apoio em banheiros, piso antiderrapante, iluminação adequada, colocação de corrimões, substituição de rampas no lugar de escadas, fechaduras invertidas, eliminação de quinas e portas largas. Até um espaço de convivência faz parte da iniciativa.
“Notamos que a terceira idade representa uma fatia de até 20% dos compradores de imóveis. Então resolvemos focar neste público também. Mas o interessante foi constatar depois que todos os condôminos são beneficiados”, completa Patrícia.
Fechadura invertida oferece maior visibilidade e apoio ao usuário
Já a Cosil, construtora sergipana com ramificações em Recife e São Paulo, oferece ao cliente o projeto Planta Acessível.
Idealizado para quem precisa de medidas especiais no imóvel, a empresa realiza as construções personalizadas para cada cliente, analisando as solicitações caso a caso.
“As opções de APARTAMENTOS com acessibilidade são sempre para o 1º andar, pois no meio do prédio é mais complicado. Já os banheiros, que têm mais particularidades, são os espaços que exigem mais modificações”, aponta Mariana Coelho, gerente de incorporação da Cosil.
Para garantir a acessibilidade em um novo projeto ou em uma reforma das áreas de uso comum dos condomínios, existem padrões de medidas estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
“O principal problema em projetos que promovam a acessibilidade é a portaria. É preciso muita atenção na hora de elaborar a entrada no prédio”, recomenda Mara Cabral, arquiteta especialista em acessibilidade.
Espaço de convivência, criado pela Tecnisa, também é opção para projetos voltados à terceira idade
Ela mostrou quais são as principais exigências para se construir um local dentro dos padrões. Confira:
Entradas e saídas:
-Devem apresentar superfície regular, firme, contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas; passagem livre de obstáculos e largura mínima de 1,20m; superfície com
inclinação transversal de no máximo 2%
-Uso de piso tátil para indicação de obstáculos ou mudança de plano da superfície
-Junta de dilatação e grelha devem ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento, com vãos máximos de 1,5 cm entre as grelhas e preferencialmente instaladas fora do fluxo principal de circulação
-Capachos devem ser embutidos no piso, não ultrapassando 1,5 cm de altura
Rampas de pedestre:
-Qualquer desnível de plano superior a 1,50 cm é considerado degrau. Portanto, tem de ser vencido com rampa (a largura mínima deve ser de 1,20 m)
-Patamar no início e final de cada segmento de rampa, com comprimento igual à largura da rampa, ou seja, no mínimo 1,20 m
-Guia de balizamento (elemento instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, perceptível por pessoas com deficiência visual) com altura mínima de 5 cm
-Piso tátil para sinalização: largura mínima de 28 cm, localizado antes do início e após o término de cada segmento de rampa
-Inclinação transversal de no máximo 2%
-Inclinação longitudinal de 5%
Corrimãos:
-O ideal é que escadas e rampas possuam corrimão nos dois lados e em duas alturas (0,92 cm e opcional para 0,70 cm) , para que crianças e cadeirantes também possam alcançar
- Devem ter seção circular com diâmetros entre 3 cm e 4,5 cm com afastamento de 4 cm da parede. É importante também o prolongamento recurvado nas extremidades, com 30 cm no início e no final de escadas e rampas
Sinalização visual:
-Informações visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e figura de acordo com a NBR 9050
Sinalização de emergência:
-As rotas de fuga e saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e sonoras de acordo com a NBR 9050
Fonte:http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/117731-acessibilidade-nao-encarece-imovel-e-beneficia-todo-tipo-de-condomino.html

*Matéria sugerida pela leitora Bruna Rosa de Belo Horizonte-MG. Agora iremos postar toda semana uma matéria sugerida por vocês leitores.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Casa pronta em menos de 5 minutos

Modelo pré-fabricado é entregue de helicóptero

suica_casa_compacta (Foto: divulgação)
 
Um casal de médicos levou mais tempo para escolher as cores da fachada do que para ver a sua nova casa ficar pronta em Brissago, na Suíça. Da saída do material, em Locarno, até a entrega das chaves, passaram-se apenas 4 minutos e 9 segundos cravados – só o trajeto de carro entre as duas cidades demora cerca de 15 minutos.

A operação foi rápida porque os dois decidiram comprar um modelo pré-fabricado da firma britânica Horden Cherry Lee Architects, com o intuito de receber melhor seus hóspedes. Não havia espaço para reformar a casa de um quarto onde eles viviam, em frente ao lago Maggiore. Por causa do terreno irregular e de difícil acesso, a m-ch 16 foi entregue de helicóptero. A equipe de solo, com três engenheiros e quatro assistentes, orientou o comandante por rádio para o posicionamento da casa de 1,8 tonelada, até fixá-la corretamente na fundação, uma base de alumínio com escada para deixar o imóvel nivelado.

O modelo, com a forma de um cubo de 2,6 m de lado, foi personalizado a pedido dos compradores. A fachada recebeu uma pintura champanhe, e seu comprimento ganhou mais um metro para haver espaço para uma cama de casal e uma mesa com oito lugares. Os outros itens de fábrica não foram modificados, como banheiro, cozinha equipada com micro-ondas, geladeira, freezer e cafeteira de grife, e sistemas de ar-condicionado, da rede wi-fi e de energia LED.


suica_casa_compacta (Foto: divulgação)


suica_casa_compacta (Foto: divulgação)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PAREDES INCLINADAS E CURVAS DEFINEM DÉCOR

Paris não é a única cidade do mundo cuja paisagem urbana é marcada por coberturas em chanfro no último andar dos edifícios. Chamado de mansarda, esse tipo de solução construtiva, muito útil em dias de neve, também define a paisagem de Estocolmo, onde se localiza este apartamento, que ocupa os sótãos de uma série de prédios centenários.

Com paredes inclinadas, tetos curvos e pés-direitos variáveis, a conformação dos ambientes já é, por si só, digna de nota. Viver em um espaço desses é surpreender-se sempre. Mas a artista plástica sueca Carouschka Streijffert, que habita o imóvel, soube criar uma decoração que valorizou ainda mais as características da construção.

A geometria original do imóvel foi explorada em seu máximo, com uma mistura que vai da contemporaneidade das escadas e guarda-corpos metálicos até o típico padrão de décor nórdico, onde imperam as paredes ultrabrancas, a madeira, e a valorização da iluminação natural. O resultado é tão surpreendente e acolhedor que a moradora decidiu expor, entre seus objetos, a maquete do apartamento.

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Fonte: casavogue.com

TRÊS ANDARES DE URBANIDADE EM NY



Para os padrões de Nova York, uma área útil de 315 m², como a desta residência no Chelsea, é privilégio para poucos. Seus moradores souberam tirar proveito dessa condição, e contrataram os arquitetos do escritório local Archi-Tectonics para transformar os três andares da townhouseem uma elegante morada.

Concluída no final de 2011, a reforma manteve as linhas industriais do imóvel, mas injetou uma boa dose de austeridade ao conjunto, com acabamentos que transpiram urbanidade. Da madeira escura à pintura em cores sóbrias, passando pela parede de tijolos aparentes, tudo colabora para construir um cenário genuinamente novaiorquino.

A decoração aposta em peças-chave do design contemporâneo. Na sala de lareira, a brasileiríssima poltrona Vermelha, dos Irmãos Campana, rouba a cena graças à sua provocativa composição. Na biblioteca, a poltrona Eames marca presença e oferece conforto. Já no balcão da cozinha, as banquetas Bombo, de Stefano Giovannoni, imprimem sua inconfundível graça. A pendente Aqua Cil, de Ross Lovegrove, brilha sobre a mesa de jantar. E na suíte, a luminária de piso Jielde, de Jean-Louis Domecq, dialoga com a poltrona Coin, de Johnny Swing.

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Fonte: casavogue.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Antes e Depois: decoração da Designer Ana Antunes

Oie! Tudo bem? Quem ama cores claras e elementos clássicos na decoração, prepare-se, porque o projeto é da nossa querida amiga que mora do outro lado do Oceano, a designer portuguesa Ana Antunes, cujo blog Home-Styling sempre aparece por aqui. A Ana, além de produtora do programa de TV "Querido, mudei a casa", também é uma das designers que faz suas mágicas por lá e, neste episódio, ele colocou todo seu bom gosto à disposição da moradora desta casa. Querem ver esta maravilhosa da decoração em tons pastel? Olha só!


ANTES da redecoração, era assim:





Agora, o DEPOIS...tarã!!!